Câncer de pele: como identificar

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, e se divide em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma. O carcinoma basocelular e o espinocelular fazem parte dos tipos não melanoma e, apesar de menos agressivos, também exigem tratamento imediato. Já o melanoma, embora menos frequente, é mais agressivo e pode se espalhar para outros órgãos rapidamente.

A principal forma de identificar precocemente o câncer de pele é por meio da observação atenta de pintas, manchas ou lesões que mudam de aparência ao longo do tempo. Um método simples é a regra do ABCDE:
– A: Assimetria – uma metade diferente da outra;
– B: Bordas irregulares;
– C: Cor variada (marrom, preto, vermelho, azul);
– D: Diâmetro maior que 6 mm;
– E: Evolução – mudanças ao longo do tempo.



Outros sinais importantes incluem lesões que coçam, descamam, sangram com facilidade ou que não cicatrizam. O câncer de pele também pode surgir como uma pequena ferida persistente ou uma mancha perolada brilhante em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e braços.

A exposição solar sem proteção adequada é o principal fator de risco, principalmente em pessoas de pele clara. Profissionais que trabalham ao ar livre, idosos e pessoas com histórico familiar de câncer de pele também devem estar em alerta.

Ao notar qualquer alteração, a avaliação médica é fundamental. O diagnóstico precoce permite a remoção cirúrgica da lesão com margens de segurança e maior chance de cura. Em casos mais avançados, outras estratégias, como cirurgia reconstrutiva, imunoterapia ou radioterapia, podem ser necessárias. A prevenção é simples: use protetor solar diariamente, evite exposição solar excessiva e faça o autoexame da pele regularmente.

Dr. Guilherme Zatti Fedrizzi CRM 37180 | RQE 37252

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